Após a demarcação das niveladas básicas e das linhas de plantio em nível ou "cortando" o sentido das águas (utilizando-se nível de borracha, nível ótico ou outro equipamento adequado), procede-se ao sulcamento das linhas de plantio ou à abertura das covas, com dimensões ideais ao redor de 60 cm de largura por 60 cm de comprimento e por 60 cm de profundidade.
As covas e os sulcos podem ser abertos manual ou mecanicamente (brocas, sulcadores especiais etc.). Quando a cova for feita com broca, é necessário "quebrar" a parede da cova, que pode ficar vitrificada, impedindo assim a penetração da raiz. Ao se abrir a cova, pode-se separar a terra retirada da camada superficial (até 20 cm), da outra, retirada da camada inferior da cova.
A adubação das covas, sempre que possível, é determinada pelo parecer de adubação e calagem, em função da análise química do solo e pela necessidade nutricional de cada espécie. Ainda assim, no Estado de São Paulo, para solos previamente corrigidos, bons resultados podem ser obtidos com a seguinte adubação das covas:
- 1.000 g de termofosfato ou de superfosfato simples;
- 20 a 30 litros de esterco de curral curtido ou 7 litros de esterco de aves, previamente curtido;
-200 g de calcário dolomítico;
-80 g de cloreto de potássio;
-10 g de sulfato de zinco;
-10 g de bórax (exceto para bananeira).
Esses componentes podem ser misturados com a terra da camada superficial e essa mistura poderá ser colocada no fundo da cova, completando-se o restante com a terra da camada inferior; ou então misturados homogeneamente a toda a terra retirada e recolocados no buraco. Após este procedimento deve ser demarcado o centro da cova com uma estaca para identificá-la futuramente. O solo ao redor da cova pode ser escarificado com enxada para evitar a formação de rachaduras entre a parede da cova e a mistura que a preencheu. O preparo das covas deve ser executado, pelo menos, 30 dias antes do plantio.