CATI-SP

Produção Vegetal


Erva Baleeira

 A partir de uma preparação caseira da erva-baleeira, utilizada numa contusão pelo empresário Victor Siaulys, do Laboratório farmacêutico Aché, foram iniciados no Brasil, estudos das ações terapêuticas desta planta, culminando no desenvolvimento do primeiro fitomedicamento brasileiro, a pomada acheflan. Esta conquista prova o quanto o conhecimento popular sobre plantas medicinais pode ser importante para a Indústria Farmacêutica, para a Pesquisa Nacional, bem como para a Saúde Pública em geral.

 
Nome científico: Cordia verbenacea
 
Nomes populares: Erva Baleeira, catinga de barão, catinga preta, Maria preta, salicina, Maria milagrosa, etc.

Bioma de origem: Mata Atlântica brasileira

Descrição botânica: arbusto ereto, ramificado, aromático, de 1,5 a 2,5 m de altura. Folhas simples, alternas, coriáceas, aromáticas de 5 a 9cm de comprimento. Flores pequenas, brancas, dispostas em inflorescências racemosas terminais de 10 a 15cm de comprimento.

Ação terapêutica: antiinflamatória, anti-artrítica, analgésica, tônica e anti-ulcerogênica. Para reumatismo, artrite reumatóide, gota, dores musculares e da coluna, prostatites, nevralgias e contusões e na cicatrização de feridas externas.

 
Parte utilizada: folhas

Forma de uso: tintura, chá, macerado em álcool, pomadas, cataplasmas.

Toxicidade: baixa.

Constituintes químicos: óleo essencial (a-humuleno), pigmentos flavonóides (artemetina), alantoína, açúcares.

Aspectos Agronômicos:

- Propagação: sementes e estacas de ramos (com 10cm de comprimento).

- Ciclo cultural: perene

- Época de plantio:

    Mudas por sementes: em março

    Mudas por estaca: em setembro

- Florescimento: julho a setembro e março-abril

- Colheita: 1 ano após plantio.