CATI-SP

Produção Vegetal


Alecrim

 Na Grécia antiga o alecrim era considerado um fortificante para o cérebro e memória, por isso os estudantes gregos tinham o hábito de colocar um ramo de alecrim atrás da orelha para dar boa sorte nos exames escolares. É a planta aromática mais difundida na bacia do Mediterrâneo, sendo cultivada para diversos fins: culinário, perfumaria, medicinal e mesmo ornamental. O gênero botânico deriva do latim rosmarinus que significa orvalho do mar.

 

Nome científico: Rosmarinus officinalis

Família: Labiatae

 

Nomes populares: alecrim, alecrim-de-cheiro, alecrim-de-horta, flor-de-olimpo, rosmarinho, rosmarino, entre outros.

 

Bioma de origem: Região mediterrânea

 

Descrição botânica: Subarbusto lenhoso, pode atingir até 2 metros de altura, bem ramificado, suas folhas são opostas, sésseis, simples, lineares, coriáceas com pêlos estelares na face inferior que lhes conferem cor esbranquiçada e na face superior cor verde - escura. As flores são hermafroditas, com coloração que varia de violácea, lilás a azul e esbranquiçada, reunidas em inflorescências axilares.

Ação terapêutica: para problemas respiratórios, cansaço físico e mental, estomáquico, colagogo, colerético, antiinflamatório intestinal, cicatrizante, antisséptico.

 
Parte utilizada: folhas

Forma de uso: chá, macerado em álcool ou vinho.

Toxicidade: baixa.

Constituintes químicos principais: Óleo essencial (1,8 cineol, a-pineno, cânfora, mirceno, borneol), flavonóides, ácido caféico.
 

Aspectos Agronômicos:

  • Propagação: estacas de 10 a 15 cm, destacadas manualmente dos ramos.
  • Ciclo cultural: perene
  • Época de plantio: setembro a novembro.
  • Espaçamento: 1,0 X 0,6 m
  • Tratos culturais: pouca irrigação, adubação verde de inverno para cobertura morta no verão.
  • Colheita: após bem formado (após 1 a 2 anos do plantio): outono (metade superior da planta) e primavera (a 50 cm do solo) .