Na Grécia antiga o alecrim era considerado um fortificante para o cérebro e memória, por isso os estudantes gregos tinham o hábito de colocar um ramo de alecrim atrás da orelha para dar boa sorte nos exames escolares. É a planta aromática mais difundida na bacia do Mediterrâneo, sendo cultivada para diversos fins: culinário, perfumaria, medicinal e mesmo ornamental. O gênero botânico deriva do latim rosmarinus que significa orvalho do mar.
Nome científico: Rosmarinus officinalis
Família: Labiatae
Nomes populares: alecrim, alecrim-de-cheiro, alecrim-de-horta, flor-de-olimpo, rosmarinho, rosmarino, entre outros.
Bioma de origem: Região mediterrânea
Descrição botânica: Subarbusto lenhoso, pode atingir até 2 metros de altura, bem ramificado, suas folhas são opostas, sésseis, simples, lineares, coriáceas com pêlos estelares na face inferior que lhes conferem cor esbranquiçada e na face superior cor verde - escura. As flores são hermafroditas, com coloração que varia de violácea, lilás a azul e esbranquiçada, reunidas em inflorescências axilares.
Ação terapêutica: para problemas respiratórios, cansaço físico e mental, estomáquico, colagogo, colerético, antiinflamatório intestinal, cicatrizante, antisséptico.
Parte utilizada: folhas
Forma de uso: chá, macerado em álcool ou vinho.
Toxicidade: baixa.
Constituintes químicos principais: Óleo essencial (1,8 cineol, a-pineno, cânfora, mirceno, borneol), flavonóides, ácido caféico.
Aspectos Agronômicos: